NPCs - Barqueiro

sábado, 7 de maio de 2011

Barqueiro (Neutro)



Simbolo: Um navio com uma Lua crescente negra nas velas


Vestes: Brancas com um ankh dourado.


Domínios: Magia, Trama e Portais.


Artefato: Remo.



Nem deus, nem humano. O Barqueiro é um guardião entre os mundos, ele rege o equilibrio da almas do mundo físico e espiritual.Enquanto estão vivas, alguns barqueiros ajudam as pessoas a resgatar seus karmas para assim evoluirem. Outras apenas colhem almas recém mortas e as levam para o mundo dos mortos, assim como o Deus grego Caronte.Há também no entanto aqueles que subvertem os principios e interferem no ciclo das almas, estes por vezes deturpam a trama com suas ações, assim como alguns demônios fazem pactos com seres humanos para obterem uma forma de interferir no plano dos vivos. Os piores roubam almas e as escravizam ou se alimentam delas, aumentando seu mana físico de tal forma a quase se tornarem uma criatura totalmente distorcida e sem vida.Eles se organizam no que chamaram de Sociedade do Náufragos, se reúnem uma vez a cada cem anos apenas para atualizar as informações. Sendo muito raro vendo-os viverem em grupo. São uma raça solitária que não se sabe ao certo quando foi criada, alguns pensam que foi capricho de algum Deus apenas para organizar a passagens dos descarnados entre os planos.São metamorfos, podem ter qualquer forma e aparência. Embora nas reuniões de sua sociedade sejam vistos com suas vestes. Inteiramente brancas e seu remo. O remo dos Barqueiros serve como o Cajado para um mago. Ele pode fazer magias e até mesmo rasgar o tecido entre os planos e formar portais a vontade de seu portador.No entanto se for pego por outra pessoa se torna um simples remo de barco sem nenhum poder.


São imortais.

Diario de Mythus

DIARIO DE MYTHUS


  Meu nome é Bartolomeu Julius de Viegas Cruz, sentinela designado para observações sobrenaturais na Europa.
  Diferente de outros sentinelas que acompanham as atividades de imortais, recebi a importante missão de coletar o máximo de informações sobre vampiros. Durante minha viagem pelo norte da Europa procurei um velho amigo que la estava a mais tempo no que eu. Ivan Bremervarkh era responsável pela obtenção e informações sobre licantropos.
  Como na Europa licantropos e vampiros fazem parte do folclore local, talvez ele tivesse algo para ajudar na pesquisa. Constatamos que o escritor Bran Stocker foi verídico em alguns fatos relatados em seu livro intitulado Drácula. Claro que muito do que está descrito em seu livro ainda não foi comprovado, as únicas certeza dizem respeito a sua alimentação que é a base de sangue humano (em caso de necessidade estrema sangue animal).
  Estacas de madeira podem matá-los, mas somente se transpassarem o coração. Claro, na duvida, corte sua cabeça.
  Pouco depois desse encontro com Ivan (regado a muita vodca e dançarinas exóticas que exalavam um doce perfume de rosas com ópio) viajei até a cidade luz.

  Paris, 1910. a viagem de trem foi cansativa. A classe econômica não é nada agradável. Fui direto para o hotel que eu tinha reserva... Uma pocilga de quinta categoria no canto mais sujo da cidade. Depois de cinco noites mal dormidas , resolvi pedir ajuda a um velho amigo que morava na cidade e sua resposta veio quase de imediato. Marcamos um encontro em um restaurante próximo ao centro de Paris.
  Eram três da tarde quando cheguei, e ele já estava lá com sua roupa de grife, uma bela cartola, uma garrafa de vinho caro e seu inestimável relógio de bolso feito de ouro puro com um rubi em sua tampa (diz ele que a pedra é mágica e afasta pessoas mal intencionadas). Dorian Grey era seu nome e ele também era imortal. Diferente de outros imortais, Dorian havia se tornado imortal através de um pacto com o diabo (fato que precisa ser comprovado), o que importa é que ele tinha algumas informações valiosas. Segundo ele, por volta de 1882, havia feito uma viagem para uma cidade chamada Stolinske (um lugarzinho perdido perto da Moldavia), governada até então pelo conde Sebastian Varney, que fazia manter a ordem no local.
  Então, em uma noite qualquer de setembro, o conde foi morto por seu sobrinho, a quem Grey se referiu como sendo uma criatura de baixo nível social .O caos se instaurou no lugar em menos de quatro anos. Tudo que o conde construiu foi perdido. Cidadãos de bem deram lugar a prostitutas, ladrões e oportunistas ( gente da mesma estirpe do novo governante).
  Pouco antes de Grey sair da cidade, ele presenciou a chegada de uma comitiva de vampiros. Essa comitiva foi enviada para destituir o atual governante e restabelecer o controle da cidade, e desde então ele ficou em Paris .
  Depois dessa conversa pude deduzir que os vampiros são mais organizados que eu imaginava. Ao que parece eles tem uma liderança, uma hierarquia a ser seguida que precisa ser investigada.
  Para minha felicidade fui convidado por Gray para ficar em sua casa o tempo que eu quisesse, para ajudar em minhas investigações, e claro que meus séculos de experiência com arte poderiam ajudar na compra, venda e falsificação de algumas obras.

...CONTINUA

Crônicas da Noite – A Lua dos Desgarrados. Parte 1

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Gilbert sentado em sua varanda não mais se lembrava há quanto tempo partilha desta vida insólita. Perdera as contas dos anos desde que conhecerá seu mentor desaparecido. Porém, nesta noite de lua espantosamente cheia. Mais uma vez voltava aquele momento em Paris, quando em um pequeno Saloon enquanto degustava de seu vinho, foi abordado por aquele estranho homem.
Magro e alto vestido com roupas chinesas e óculos deixava em sua figura uma estranha impressão. Principalmente combinada com o fato de seu rosto não demonstrar nenhuma expressão. Lembrava-se do estranho calafrio que sentiu e de como este encontro o mudará.
Gilbert volta ao presente abruptamente ao ouvir um uivo mais próximo do que se deveria.
Sabia a tempos de rumores de lobisomens desgarrados estivessem vagando pelas redondezas, mas não pensou que teriam a tolice de se atrever a entrar em seu território.
Com grande agilidade ultrapassa a varanda e em um salto está no chão. Se um de seus servos o vissem com certeza ficariam perturbados por vê-lo cair do segundo andar sem um arranhão. Mas não havia tempo de pensar nisto agora.
Atravessando os campos, mais ao norte perto da floresta da onde vem o ruído. Gilbert primeiramente sobe em uma árvore e oculta sua presença enquanto observa a cena que se desenrola no local.
Gilbert sente o cheiro de sangue fresco antes mesmo de ver a moça que corre para entre as arvores em desespero do lugar que ela vem é possível se ver uma casa que agora está em chamas. Atrás dela um lobisomem de quase dois metros em seu encalço.
A moça sem perceber corre em direção da árvore de Gilbert.
-Perfeito. – pensa o Conde enquanto um sorriso silencioso se espalha por sua face. Assim que a moça passa e continua seu caminho, Gilbert resiste ao impulso de segui-la pelo cheiro de sangue. Em lugar disto ele vê a fera que se aproxima. Sacando as suas armas preferidas, duas nunchakus dadas por seu mestre. Gilbert arremessa uma nunchaku, que acerta uma das pernas do lobo.
Surpreso, vira-se em direção do possível agressor, mas não rápido o suficiente para aparar um golpe de Gilbert que salta da árvore diretamente sobre o peito da fera.
O lobo se esquiva, e prepara-se para atacar. Suas garras quase acertam a cabeça de Gilbert errando por pouco. Gilbert tenta golpea-lo mais falha e atinge a árvore próxima. O lobo se aproveita e difere um golpe que rasga seu ombro. Sentindo a ferida arder. Gilbert se prepara revidar, colocando toda sua força no próximo golpe. Consegue acertar em cheio o pescoço da fera com seu nunchaku de prata, e ela vai ao chão em agonia. No entanto o triunfo deste golpe é abreviado quando Gilbert vê mais duas feras surgirem a sua frente. Apesar da situação em que se encontra em algum canto no fundo de sua mente o cheiro do sangue fresco da moça ainda persegue seus pensamentos.

Bem Vindos

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  Logo voltarei de minhas viagens com alguma história, enquanto isso, ouçam as histórias dos meus amigos...